Thursday, September 10, 2020

Dia 1 - Diário

Olá, eu sou Samalandra

Estou em meu dia 1

Muita preguiça e cansaço. Desânimo.


Dormiria por mais 2 dias.


Friday, November 7, 2014

Você



As horas passam e eu continuo perdida naquele momento
Meu coração com sede daquele sufoco quente e abafado

Olho no olho

Se me deixo muito solta, chego numa ilusão, onde você me quer do jeito que eu quero que você me queira e viajo sozinha

E as horas passam e eu permaneço
Permaneço sem sono
Permaneço pulsando
Permaneço imóvel estática boneca

Braços, mãos, pés, lábios, cheiro

Frenesi e tranquilidade
Risos e cochichos
O tempo parou para os amantes lúcidos
Dançando como loucos
Caindo devagar

Frio na barriga
Calor que espalha pelo corpo
Visão ofegante
Simples toque arrepia
Inevitável.

Que se viva o agora
Que seja sentimento

Tuesday, October 28, 2014

"Café Entrelinhas"_Uma ideia que nasceu das vazias relações humanas atuais

Pensando no que se tornou o relacionamento entre as pessoas atualmente, uma ideia brotou enquanto almoçava hoje.

Imagine um ambiente que nomeei de "Café Entrelinhas" em que só se pode entrar sozinho. Várias mesas espalhadas pelo salão, algumas com 2 cadeiras, outras com 3 ou 4. Você obrigatoriamente deve se sentar em uma mesa em que alguém já esteja lá tomando seu café e caso todas as mesas já estejam cheias, procure uma vazia e aguarde.

Um conceito oposto ao que fomos adestrados pelo sistema individualista. Porém, parecido com as salas de bate-papo virtuais e sites de encontro em que o vazio da rotina os tornaram necessários. Um ambiente feito para conhecer alguém sem compromisso nenhum, por isso vá sozinho, sem medo pois todos estarão sozinhos também.

Não tem wifi, nem TV ligada. Desligue-se e observe ao redor, compartilhe de verdade, converse de verdade. Toque alguém de verdade e que esse alguém possa desfrutar do seu sorriso cara a cara.

Quantas conversas você tem por dia que são virtuais? E quantas são reais e realmente ditas?

Fim de tarde

Enfiou a mão na bolsa, sacudiu os dedos frenéticos. Percorreu pelos bolsinhos internos aos externos até finalmente sentir o metal frio e bem cortado. A chave. Encaixou rapidamente, girou, abriu a porta devagar. A bolsa deslizou pelo seu braço em encontro ao chão. Cheiro de café frio, escorrido na louça amanhecida. Se jogou na cama e ouviu o silêncio que zumbia pelas paredes brancas, vazias.

Desejou o dia todo ser acolhida por aquela cama fria e amarrotada. Estava do jeito que a deixou às 6 da manhã, misturada com as peças de roupa rejeitadas na pressa. Deitada de bruços, inquieta apanhou o celular. Ainda era cedo, dava para fazer aquele monte de coisa que a gente inventa de acumular... Mas não conseguia nem organizar sua mente, muito menos o tempo restante de um dia agitado.

O apartamento, um ovo. Mas estava tão vazio, tão imenso. Nada na geladeira, nada nos armários, nada no Facebook, Instagram e Whats App... Nenhuma mensagem do menino - um caso, um rolo, um nada, um tudo, um amor pra vida ou pra nunca mais... É... Tem vezes que a solidão te pega de jeito, senta do teu lado, te abraça e atordoa um bocado.

Ela queria alguém para conversar sobre seu dia, alguém para conversar sobre nada importante, alguém para fazer nada junto e fazer tudo junto também... Ah, meu bem... Alguém que não deixasse que sua cama de solteiro fosse tão grande e deploravelmente confortável, sabe? Não queria alguém pra ela, mas alguém pra fazer parte dela sem complicar demais ou de menos, sem pressa pra viver, sem regras pra dizer, tocar, rir e dançar... Sem hora pra dormir junto ou voltar pra casa rindo a toa...
 



Monday, October 27, 2014

Juene Garçon

Que nada mano. Idade é pele, cabeça e coração é menino até morrer.

Monday, October 20, 2014

Amigo...

É muito bom acordar e te ver, É muito bom estar com você. É muito bom almoçar com você,É muito bom ser teu amigo.É muito bom poder te ver,Contigo andar, contigo correr,Contigo muito de tudo aquilo que gosto de fazer, ouvir, ver; viver.